Brasil, um país refém da violência

Brasil, um país refém da violência

05/01/2025 0 Por Redação

A violência é uma epidemia no país e a luta pela cura está longe

Quando falamos de Brasil, a primeira coisa que muitos estrangeiros pensam é na Amazônia, Pelé e violência. Sim, em grande maioria, a violência é a referência sobre nosso país.

É inegável que somos muito mais que isto, que temos um potencial incrível, mas a violência destrói as perspectivas de nossa nação.

Saímos de casa todos os dias, sem saber se voltaremos com nossa integridade mantida.

E está violência toda é muitas vezes financiada por quem deveria lutar por nós. Deputados, senadores, vereadores e muitos outros, em sua maioria são financiadores (as) de milícias e grupos criminosos.

A paixão nacional, o futebol, também virou maquiagem para o crime, com facções criminosas fantasiadas de “torcidas organizadas” . Através da paixão de inocentes, utilizam-se destas organizações para fomentar o crime e “lavar” o dinheiro.

Falta muito para melhorarmos. O crescimento do neo facismo no Brasil assusta e fortalece também o crime, aumentando a intolerância, o racismo e a homofobia.

O sistema judiciário está quebrado, nas mãos de advogados mal intencionados que aproveitam-se do nosso péssimo código penal para proteger e defender o crime organizado.

No cenário atual, não adianta investir em tecnologia e aumento de profissionais da área de segurança se não começarmos com uma ampla recisão do código penal e do sistema judiciário.

Além disso, se faz necessária também o fim dos privilégios e proteções aos cargos eletivos de nossa nação, para que não sejam usados como “esconderijo” para criminosos.

São muitas vertentes e forças que manipulam e financiam o crime no país, que a cada ano mata mais do que as mais sangrias e fortes guerras e conflitos que acontecem anualmente na Europa e África, por exemplo.

A luta pertence a todos(as) nós, participando mais junto a nossos representantes nos poderes, denunciando corrupção e crimes e pensando melhor nos nossos votos.

Uma curiosidade na imagem abaixo, confira os dados da quantidade de mortes nos países em azul comparados com o Brasil em 2015, é assustador:

Há salvação, podemos melhorar, mas como mencionado anteriormente, depende de todos nós.

Países como Colômbia e Chile já mostraram que podemos melhorar, mas é uma luta árdua e dura, que depende do engajamento principal da população em uma mudança postural de cultura e atitude perante aos poderosos que financiam e querem que este sistema seja mantido.

Este artigo é de opinião, de autoria de Fernando Alves Firmino