Ato do 1° de Maio em São Paulo é marcado por manifestações pelo fim da escala 6×1 

Na última quinta-feira (1), foi feriado nacional, por ser o dia do trabalho. E em mais um ano a data foi marcada por manifestações em todo
país. Em São Paulo, centrais sindicais e representantes do governo federal
marcaram presença no ato, dentre as reivindicações estavam, o fim da escala
6×1, com redução da jornada de trabalho e sem redução salarial. Além da isenção
de imposto de renda de até R$ 5 mil, igualdade salarial entre homens e
mulheres.

O ato político ocorreu na Praça Campo de Bagatelle, que iniciou as onze da manhã e foi organizado pelas centrais, Força Sindical,
Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central dos Trabalhadores do Brasil
(CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores, e pela Pública – Central do Servidor. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) participou como convidada.

Entregadores que trabalham para empresas de aplicativos penduraram faixas de protesto no Viaduto Tutóia, na Vila Mariana. “Somos
trabalhadores, chega de escravidão moderna”, dizia uma faixa. “Ifood, Rappi, 99
e Uber: parasitas!”, acrescentava outra.

Além do VAT (Vida Além do Trabalho), também integraram o ato, outros grupos de manifestantes. Como o movimento de empregadas domésticas, e representantes de ambulantes. Na Praça da Sé outro ato pediu o fim da escala 6×1, e pedia a união dos trabalhadores em torno dessa pauta.

Apesar de no dia anterior o Presidente Lula ter feito pronunciamento em rede nacional de TV e rádio, mostrando apoio ao fim da escala
6×1 e desejando parabéns aos trabalhadores do país. O presidente não compareceu
ao ato na capital paulista. O Ministro da Secretária Geral, comentou sobre a
ausência. Segundo ele, apesar de Lula não ter vindo ao ato, ele participou da “semana
do 1° de Maio” , recebendo as centrais sindicais em Brasília na última
terça-feira (29).

 

Manifestação em Brasília

Na capital federal, o ato começou às 10hrs, no Eixo do Lazer. A atividade reuniu diversas categorias, teve apresentações culturais,
foodtrucks e distribuição de brinquedos paras crianças. E contou com a presença
de alguns parlamentares da base do governo. Como o deputado Gabriel Magno (PT),
que relembrou os desafios enfrentados pela classe Trabalhadora no DF, que
segundo ele enfrenta um governo estadual que, “sequestrou a cidade, impedindo o
acesso aos serviços públicos”.

Além dele, a deputada federal Erika Kokay (PT), também marcou presença. E lembrou que a data que iniciou lá nos Estados Unidos em 1886, tem total relação com a reivindicação atual da classe trabalhadora, pelo fim da jornada 6×1.